meu sono me ensina a sanar a dor
um sonho, que sina
e o cara que eu procurava
deixei na gaveta
e a cara que costumava usar
era uma careta
e agora vou à procura
loucura
estou aqui
agora mesmo
não me deixe esquecer
de que eu sou eu de vez
ninguém mais
que todos vocês!
quarta-feira, 31 de março de 2010
Me consertar
Caído, calado, cansado
esperando o sono me pegar
e me levar pra longe
encontrar um monge
onde as flores falam
e as pessoas ouvem
os ventos assoviam
e as portas não batem
somente se abrem,
as possibilidades crescem.
esperando o sono me pegar
e me levar pra longe
encontrar um monge
onde as flores falam
e as pessoas ouvem
os ventos assoviam
e as portas não batem
somente se abrem,
as possibilidades crescem.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Nem tudo está tão certo assim
há muita coisa errada na verdade
há o que somar, o que subtrair
temos que pensar de novo
repensar
repetindo pra si mesmo
que a chuva molhe
e lave
e leve
em breve estaremos novos
em folha
na madeira
na terra
na água
no ar
a esmo
nunca serei o mesmo
não mesmo
no começo seremos intenso
no fim já não sei se penso
é tenso.
há muita coisa errada na verdade
há o que somar, o que subtrair
temos que pensar de novo
repensar
repetindo pra si mesmo
que a chuva molhe
e lave
e leve
em breve estaremos novos
em folha
na madeira
na terra
na água
no ar
a esmo
nunca serei o mesmo
não mesmo
no começo seremos intenso
no fim já não sei se penso
é tenso.
domingo, 28 de março de 2010
você pode me tornar a ser o que eu venho sendo
um cara pálido e de cabeça baixa
você pode me enxergar como meus vizinhos enxergam
dois olhos pra cima e uma barba pra baixo
quem sabe você também possa realizar um feito
deitar de costas no chão sem se preocupar com o fim
talvez até contar tuas vontades, mentiras e verdades
eu espero
eu espero
eu espero tanto
que me canso
eu espero
eu espero
eu espero que tudo de certo
tudo de volta ao começo
eu voltando pro fim
e o meio sendo esquecido de novo
tolas gafes me esperam
ora sozinho rindo
ora em meio a multidão
sempre me pego indo
andando com a cabeça na confusão
não há ponto fixo que eu olhe
sem embaçar minha vista
não encontro nenhum mar consciente
nem uma ilha perdida
nos momentos trancendentes
não há palavras que digam
gestos que expliquem
pra onde fomos
e quem realmente somos
então navegue
enxergue aquela saída
se agora não tem a chave
amanhã terá uma despedida
é a última pedida:
você pode me tornar a ser aquilo que eu não sou
eu posso te dizer tudo aquilo que eu não quero
podemos juntos deslizar da vida e julgar os homens
você pode fugir e fingir que faz tudo com esmero
eu espero
eu espero...
um cara pálido e de cabeça baixa
você pode me enxergar como meus vizinhos enxergam
dois olhos pra cima e uma barba pra baixo
quem sabe você também possa realizar um feito
deitar de costas no chão sem se preocupar com o fim
talvez até contar tuas vontades, mentiras e verdades
eu espero
eu espero
eu espero tanto
que me canso
eu espero
eu espero
eu espero que tudo de certo
tudo de volta ao começo
eu voltando pro fim
e o meio sendo esquecido de novo
tolas gafes me esperam
ora sozinho rindo
ora em meio a multidão
sempre me pego indo
andando com a cabeça na confusão
não há ponto fixo que eu olhe
sem embaçar minha vista
não encontro nenhum mar consciente
nem uma ilha perdida
nos momentos trancendentes
não há palavras que digam
gestos que expliquem
pra onde fomos
e quem realmente somos
então navegue
enxergue aquela saída
se agora não tem a chave
amanhã terá uma despedida
é a última pedida:
você pode me tornar a ser aquilo que eu não sou
eu posso te dizer tudo aquilo que eu não quero
podemos juntos deslizar da vida e julgar os homens
você pode fugir e fingir que faz tudo com esmero
eu espero
eu espero...
quarta-feira, 24 de março de 2010
hoje eu vi a lua em chamas!
desci as escadas.....corri pra rua
mas não me esperou
apenas suspirou e disse:
paciência........
reverberou
minha ciência da paz
minha paz da ciência
quantos passos criei à procura?
vou contar: 1,2,3.....
passos demais outra vez...
que loucura
destôo
a questão era a lua,
a chama,
ou eu?
me engano novamente
não há questão
a conta do tempo eu perdi
a dos passos inverti
andei de trás pra frente
olhei de novo pra cima
no céu as estrelas presente
aí encanei:
a lua deixei em casa!!!
o pretexto da minha caminhada...
quanta lerdeza
voltei correndo..............
e num ato de esperteza
parei...respirei...suspirei...
indaguei (afinal sou um taurino confuso)
me sentei (afinal...tinha uma grama verde)
que dia!!!
que noite!!!
voltei caminhando lento e calmamente
agora a brasa em meus dedos
o cigarro aceso
me lembrava a lua
que deixei pra trás
acabou....
e voltei
procurei-a (a lua)
na sala
na cozinha
no quarto
debaixo da cama
na gaveta
mas algo me dizia
que ela estava indo
pro outro lado do planeta.
desci as escadas.....corri pra rua
mas não me esperou
apenas suspirou e disse:
paciência........
reverberou
minha ciência da paz
minha paz da ciência
quantos passos criei à procura?
vou contar: 1,2,3.....
passos demais outra vez...
que loucura
destôo
a questão era a lua,
a chama,
ou eu?
me engano novamente
não há questão
a conta do tempo eu perdi
a dos passos inverti
andei de trás pra frente
olhei de novo pra cima
no céu as estrelas presente
aí encanei:
a lua deixei em casa!!!
o pretexto da minha caminhada...
quanta lerdeza
voltei correndo..............
e num ato de esperteza
parei...respirei...suspirei...
indaguei (afinal sou um taurino confuso)
me sentei (afinal...tinha uma grama verde)
que dia!!!
que noite!!!
voltei caminhando lento e calmamente
agora a brasa em meus dedos
o cigarro aceso
me lembrava a lua
que deixei pra trás
acabou....
e voltei
procurei-a (a lua)
na sala
na cozinha
no quarto
debaixo da cama
na gaveta
mas algo me dizia
que ela estava indo
pro outro lado do planeta.
quarta-feira, 17 de março de 2010
pra dizer a verdade
estou cansado sim
e assim suspiro
imagino outros mundos
e nesse minha alma reclama
e apanha.....inflama.......e murcha
como mudar?
procuro saber
o primeiro é aceitar que errei
assim como todos nós erramos
a todo momento
fomos programados a ter pensamentos erroneos
o segundo não é nem entender
talvez nem aceitar um erro
mas eis um fato
amargo
o tempo não volta
ele sequer existe
somos nós...apertados
tentando um deslace
somos feios, burros
lindos e cegos
estou cansado sim
não sabemos nada
e isso me mata
não sabemos tudo
e isso é o que move a massa
piso num piso sem base
é liso e caio
não é um pulo
me instalo no vácuo
sou sugado
tento um nado
um vôo
um nada
sou um nada
caindo pro tudo
sou a morte
pedindo a vida
sou a vida
na linha da sorte
que acabe
desabe na minha frente
sou a ilha na mente
de deus
judeus
ateus
adeus
cansei.
estou cansado sim
e assim suspiro
imagino outros mundos
e nesse minha alma reclama
e apanha.....inflama.......e murcha
como mudar?
procuro saber
o primeiro é aceitar que errei
assim como todos nós erramos
a todo momento
fomos programados a ter pensamentos erroneos
o segundo não é nem entender
talvez nem aceitar um erro
mas eis um fato
amargo
o tempo não volta
ele sequer existe
somos nós...apertados
tentando um deslace
somos feios, burros
lindos e cegos
estou cansado sim
não sabemos nada
e isso me mata
não sabemos tudo
e isso é o que move a massa
piso num piso sem base
é liso e caio
não é um pulo
me instalo no vácuo
sou sugado
tento um nado
um vôo
um nada
sou um nada
caindo pro tudo
sou a morte
pedindo a vida
sou a vida
na linha da sorte
que acabe
desabe na minha frente
sou a ilha na mente
de deus
judeus
ateus
adeus
cansei.
quarta-feira, 3 de março de 2010
há três dias não como
há cinco dias não durmo
há jeito de eu me ajeitar?
o aleijado me passa
a tiazinha fica passada
e o tiozão cala
a senhora não acha
que está na hora de eu desencanar?
que rua sem curva
que rio sem esquina
ou que quarto sem cortina
vou me deitar?
garganta inflamada
palavra rasgada
xuxu enrolado
não dá pra pitar
cabeça gigante
sentimento elefante
em algum instante ela vai chegar?
descrente
decido
na descida da escada
quase rolante...
que vou esperar!
surpreso
fiquei
comigo mesmo
que estúpida decisão fui tomar
café não tem
solução também não
só meio cigarro
pra terminar de me derrrrrrrrubar
vou lá pra cima
o céu ta esperando
já que o mar está distante
me enfio num balde com água e sal grosso
pra limpar, lembrar
que posso chorar
se pedir um beliscão
ou lembrar que no pote só tem xuxu e agrião.
há cinco dias não durmo
há jeito de eu me ajeitar?
o aleijado me passa
a tiazinha fica passada
e o tiozão cala
a senhora não acha
que está na hora de eu desencanar?
que rua sem curva
que rio sem esquina
ou que quarto sem cortina
vou me deitar?
garganta inflamada
palavra rasgada
xuxu enrolado
não dá pra pitar
cabeça gigante
sentimento elefante
em algum instante ela vai chegar?
descrente
decido
na descida da escada
quase rolante...
que vou esperar!
surpreso
fiquei
comigo mesmo
que estúpida decisão fui tomar
café não tem
solução também não
só meio cigarro
pra terminar de me derrrrrrrrubar
vou lá pra cima
o céu ta esperando
já que o mar está distante
me enfio num balde com água e sal grosso
pra limpar, lembrar
que posso chorar
se pedir um beliscão
ou lembrar que no pote só tem xuxu e agrião.
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