quinta-feira, 25 de outubro de 2012

de tanto querer
me perdi
o teor é maior por aqui
de tanto sentir
me esquivei
o calor é menor por aí
por aí as pessoas se doam
elas se magoam
se trombam sem querer querendo
os ventos, eles mesmos, também...
sempre os mesmos ventos
voam, vão e vem
e me encaram
me batem na cara
e batem em você também
que eu sei
você sabe
e todo mundo sente
menos em Rondônia talvez
que pena
sem vento não alvoroça
não encosta no céu
lá na roça é danado pra dedéu
refrescam, ressentem os mesmos galhos
as mesmas folhas
à toa não voa...
mas voltando à falar de pessoas
elas avoam quando precisam avoar
elas sentam, quando precisam sentar
elas choram quando precisam chorar
...às vezes eu choro mas tento disfarçar.

domingo, 21 de outubro de 2012

sumir 
partir
resumir
repartir
vou continuar caminhando
nunca saberei se estou certo
nunca saberá de mim ao certo..
nem você, nem ninguém...
sabe?