domingo, 29 de agosto de 2010

Nostálgico e Subterrâneo Alienígena

A brisa da manhã
Eu venho esquecendo
O cheiro do ar calor de verão

Eu vivo numa cidade
Onde você não pode cheirar nada
Você ver seu pé
Para rachaduras no asfalto

Acima do céu
Aliens flutuam
Fazendo filmes caseiros
Para que as lendas voltem pra casa

De todas essas criaturas estranhas
Que trancaram seus espíritos
Perfuraram buracos em si mesmos
E vivem para os seus segredos

Eles todos estão nervosos...
Nervosos

Eu queria que eles fizessem um ataque na estrada de uma cidade
Tarde da noite, quando eu estiver dirigindo,
Me colocassem a bordo do seu belo navio
Mostrasse o mundo como eu gostaria de vê-lo

Eu diria a todos os meus amigos
Mas eles nunca acreditariam
Eles pensariam que eu finalmente teria enlouquecido completamente

Eu os mostraria as estrelas
E o significado da vida
Eles me expulsariam
Mas eu estaria correto

Eu só to nervoso...
Nervoso...

(tom yorke)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

algo novo pra dizer
algo novo pra você
logo poderá ouvir
logo poderei te ter

e se o chão realmente for as nuvens
irei cair e voar, voar e voar

é....é assim
até o sol me derrubar
faz quente o coração
e me queimo de paixão.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

sábado, 7 de agosto de 2010

faz falta um guardião
falta faz uma mão

na contra-mão da vida
na ida de meia-volta

sem jeito de ficar
sem jeito de andar

não sofras pois sofrego também
me morda, se isso lhe faz bem

na direção da vida
o caminho é o norte.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

vou andando
vou andando e...
trupiquei
foi só um tropeço
me deixa leso e um tanto peço:

sumo
a verve consome
a tosse me impede
o suco da vida
eu bebo e inverte

o surto num triz
a fome raíz
eu gasto meu medo
no ato passado

grito o entalo
a clave cravada
entalha a nota
a corda quebrada
destoa a fala
e cala a sala
[minha mala é pouca
é feita de nada]

a sorte e o azar

cala minha sala
diz o teu sentido e mais nada
impossível palavra exata
mais uma vez, uma falada.

ain se eu pudesse fingir
ain se eu pudesse ignorar
ain se eu pudesse te amar

amaria que nem se ama a vidaaa
tão bonita que te amaria infinita-mente
te mostraria até onde é possível
te beijaria até a boca ficar dormente

não sei agora onde enfio tudo isso
não imagino onde tudo recomeça
como se tivesse esquecido quem eu sou
piro e viro a travessa

finco afinco a promessa
finjo o tranco que arremessa

a sorte é durmir até cansar
o azar é acordar e relembrar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

o caminho, a ida e a volta

formidável maneira de vencer
ligo a luz, ascendo (ou tento)
pairo sobre um abismo
paro na pontinha do precipício
quem vê acha que irei me jogar

inteligível raciocínio
duas maneiras pra pensar
duas palavras pra juntar

paz ciência

revogo a chama azul
invoco a chama vermelha
a destreza da ação
com a clareza se emparelha

já são palavras e palavras soando
unindo-se e se encaixando
formam facetas do agora
e minha persona revigora

vou pro fim do infinito
vou antes de outrora
que ridículo
vou e volto embora.