terça-feira, 3 de agosto de 2010

a sorte e o azar

cala minha sala
diz o teu sentido e mais nada
impossível palavra exata
mais uma vez, uma falada.

ain se eu pudesse fingir
ain se eu pudesse ignorar
ain se eu pudesse te amar

amaria que nem se ama a vidaaa
tão bonita que te amaria infinita-mente
te mostraria até onde é possível
te beijaria até a boca ficar dormente

não sei agora onde enfio tudo isso
não imagino onde tudo recomeça
como se tivesse esquecido quem eu sou
piro e viro a travessa

finco afinco a promessa
finjo o tranco que arremessa

a sorte é durmir até cansar
o azar é acordar e relembrar.

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