quinta-feira, 11 de junho de 2009

peito no chão

É de noite, fria
que eu sinto saudades
em noites frias

sempre o último cigarro...
espremo no cinzeiro
não apaga
tento mais um trago
estrago todo o ambiente
ciente da ocasião

Estrago minha boca
distante da sua
ciente da exatidão
me entrego no solo
sabendo da solidão

pesa pupila
parado
peito no chão
colchão
coração
na
mão.

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